A nossa semana continua por aqui e a Coluna Concerto vem PREMIADA!
O nosso querido João Marcos Duarte, chega-CHEGANDO com mais uma pérola PARA NOOOOOOOOOSSA ALEGRIA!
NA TERRA E NO MUNDO!
“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal
perder o seu sabor como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser
jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode
esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma
candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar
apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de
vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai
de vocês, que está nos céus”.
Mateus 5: 13-16
Boa
tarde pra você que começou a vida antes do carnaval, e pra você que ainda não
começou, também! É muito gostoso estar aqui de volta trazendo uma reflexão e
espero poder ser usado por Deus nessa tarde. Tentarei ser o mais breve
possível.
O que
vou compartilhar com vocês essa tarde é algo que vem martelando em minha cabeça
há algum tempo e tenho norteado a minha vida quanto a isso. Tenho conversado
com algumas pessoas e comecei a perceber que, graças a Deus, não sou o único a
pensar assim, apesar de ainda sermos poucos.
O que
trago para a nossa reflexão de hoje é a questão, que Jesus fala, de que devemos
ser sal da terra e luz do mundo. Vou me ater à terra e ao mundo.
Não é
possível ser sal e luz em outro lugar. Temos que estar na terra e no mundo (vs. 13-14). Imersos na terra e no mundo.
Isso é diferente de ser terra e mundo.
Tenho
aprendido que a Bíblia é livro pra gente grande. Não é coisa para crianças.
Você pode encontrar atestado para dirigir a sua vida sem direção inclusive com
esses versículos. Devemos estar na Terra e no Mundo e, estando aqui, podemos
muito bem cair e nos sujar e mesmo assim o amor de Deus continuará presente e
aberto para nós, mas não é sobre isso o que o texto fala.
Devemos
estar na terra e no mundo para mudar a maneira de ser gente (voltarmos a ser à
imagem e semelhança do Pai) e isso fica ainda mais explícito na oração do Pai
Nosso (Mateus 6:9-13). Mas vou voltar
ao que quero trazer hoje para você e para mim.
Nós
Cristãos viramos um gueto. Vestimos certo tipo de roupa e não outro. Falamos
certas coisas e não outras. Vamos a certos lugares e não vamos a outros.
Falamos com certo tipo de gente e não com outro. Queremos que as pessoas venham
até nós, mas não fazemos força alguma para ir até elas. Queremos que elas
engulam as nossas verdades, mas não nos esforçamos em nada para tentar entender
a situação de cada uma delas. Temos a nossa própria linguagem e os outros que
se virem.
Isso
é errado. Não foi isso o que Jesus ensinou. Jesus falou que seríamos enviados
no meio de lobos. Nós no meio dos lobos, não os lobos em nosso meio ou separados
– de um lado lobos e do outro ovelhas. Por isso devemos ser prudentes como a
serpente e simples como a pomba (Mateus
10:16).
Temos
que estar na terra e no mundo. Com gente que precisa da gente. Se quisermos
tirar o povo da lama, teremos que entrar na lama. Sempre amparados pelo Pai e
aprendendo a entrar na lama sem se sujar. Mas se quisermos realmente fazer
diferença no mundo é no mundo que devemos estar e não excluídos dele. Alheios
ao que acontece e ao que realmente precisa ser feito. Já que queremos mudar a
terra, precisamos, mais do que nunca, saber o que é preciso mudar e para isso
devemos estar no meio dela.
Se eu
quero ser sal da terra e luz do mundo eu preciso estar na terra e no mundo (vs. 15-16). Com a coragem que o Pai me
deu e a certeza de que sou seu filho amado. Eu vou seguindo em frente na terra
e no mundo completamente amparado pelo Pai e para a sua glória (vs. 16).
João Marcos Duarte
Aluno de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Membro da Igreja Batista Memorial de São Paulo, onde integra o coro, grupo de louvor e participa do ministério Ensino Criativo. Apaixonado por música e teatro, integra o Grupo Concerto desde 2013